Governo do Distrito Federal
Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
10/11/21 às 14h14 - Atualizado em 10/11/21 às 14h27

Anos 1970

Pesquisa: Alexandre Freire. Edição: Sérgio Maggio

 

1970

Arquivo/FBCB

“Os Deuses e Os Mortos”

Os Deuses e os Mortos, de Ruy Guerra, com Othon Bastos (melhor ator) Norma Bengell e Dina Sfat (melhor atriz), é o grande vencedor da edição (filme, diretor, fotografia, cenografia, trilha sonora). Mas O Profeta da Fome.de Maurice Capovilla, levou seis Candangos numa edição dividida.

 

1971

Crédito: Wladimir Carvalho

Vladimir Carvalho durante a filmagem de “O País de São Saruê” em 1971

Como melhor diretor do melhor filme A Casa Assassinada, Paulo Cézar Saraceni inova com “direção de atores diferente, com grandes gestos”. O que destacou o trabalho de Carlos Kroeber (melhor ator). Nelson Pereira dos Santos enfileira Candangos com Como Era Gostoso o Meu Francês. O filme O País São Saruê, de Vladimir Carvalho, é censurado após ser escolhido pela Comissão de Seleção. Um prenúncio do que estava por vir.

 

1972

Imagem Web

 

1973

Imagem Web

 

1974

Imagem Web

 

1975

O Festival de Brasília renasce. Joaquim Pedro dá a volta por cima a encanta com Guerra Conjugal. Depois de dialogar com a chanchada (no injustiçado Macunaíma), o cineasta mergulha criativamente nos dramas emotivos de Dalton Trevisan. No filme, Elsa Gomes (dama do teatro) brilha como melhor atriz. Milton Gonçalves (melhor ator) fascina público e crítica na pele de Madame Satã em A Rainha Diaba, de Antonio Carlos Fontoura”.

 

1976

Divulgação

Cenas do filme “Xica da Silva”, Cacá Diegues

O Festival torna-se vitrine privilegiada do apogeu da Embrafilme. Xica da Silva, de Cacá Diegues, inaugura o período em que o filme-espetáculo tenta dialogar com as grandes plateias. Zezé Motta (melhor atriz) conquista o país como a escrava que dominou o contratador de diamantes.

 

 

1977

Candangos de melhor filme e de diretor ficaram para Tenda dos Milagres, de Nelson Pereira dos Santos, adaptação do romance homônimo de Jorge Amado. O Crime de Zé Bigorna, de Anselmo Duarte, destacou-se com Candangos de roteiro (Lauro Cezar Muniz e Anselmo Duarte), ator (Lima Duarte) e atriz (Lady Francisco).

 

1978

 

Melhor filme para o drama Tudo Bem, dirigido por Arnaldo Jabor. Levou também os prêmios de melhor ator (Nelson Xavier) e ator coadjuvante (Paulo Cesar Pereio), por também ter atuado em Chuvas de Verão, de Cacá Diegues, e A Lira do Delírio, de Walter Lima Jr.

 

1979

crédito: divulgação

Censurado em 1971, O País de São Saruê, de Vladimir Carvalho” entra na Mostra Competitiva e leva o Prêmio Especial do Júri. Muito prazer, dirigido pelo cinemanovista David Neves, é eleito melhor filme. Em médias e curtas-metragens 35mm, Suzana Amaral ganha com “Minha Vida, Nossa Luta