Texto e edição: Mônica Pedroso (Ascom/Secec)
20.11.21
08:00:00
Uma artista negra de tom de pele claro que tem como mote de seu trabalho a promoção e a defesa das linguagens de cultura popular de raiz preta. Proposta concretizada em abril de 2019 com o I Festival Magia Negra, idealizado e realizado por ela.
Durante três dias, no Complexo Cultural de Samambaia, o evento reuniu um público superior a 3 mil pessoas e rendeu 25 mil acessos virtuais. O Magia Negra impulsionou a educação, o debate e a defesa das manifestações da cultura popular negra por meio de música, dança e saraus, A importância drddr festival gratuito é reconhecida até hoje. Neste mês de novembro, por exemplo, o festival entrou, como destaque de Brasília, no Google Arts&Culture, uma das plataformas de arte mais cobiçadas do mundo. Todo esse resultado positivo incentiva Suene a batalhar pela captação de um segundo festival.
Com a arte popular marcada no DNA, Suane participou (produzindo, coordenando ou elaborando) de cerca de 20 projetos como o FestiSesi; o Teia (Encontro Nacional de Pontos de Cultura); o festival de dança Mandé Moubá Força Ancestral e os 60 Anos da Declaração Nacional dos Direitos Humanos, que se desdobrou em eventos como o show Iguais na Diferença.
Suene Karim
Como atriz, no momento, ela estuda a montagem de um monólogo, o primeiro autoral e resultado de uma carreira que começou há quase duas décadas. A formação iniciou no teatro de rua e em oficinas do Sesc Taguatinga, onde aprendeu teatro mamulengo, conviveu com mestres rabequeiros e teve aula com personalidades, como o mímico Miqueias Paz.
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Ascom/Secec)
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