A Biblioteca Nacional de Brasília acaba de adquirir 423 títulos, num total de 1805 exemplares, para enriquecer o acervo próprio e o da Biblioteca Pública de Brasília (EQS 312/313 – Asa Sul), equipamentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), além da Mala do Livro, programa de extensão de bibliotecas residenciais. O investimento foi de R$ 77.243,53.
“A aquisição mostra o compromisso da maior biblioteca pública de Brasília com o incentivo de leitura, escrita e oralidade, em linha com o decreto de setembro do ano passado do governo do Distrito Federal, formalizando política distrital nessa área”, frisa o titular da Cláudio Abrantes.
Dois termos de referência possibilitaram as aquisições. No maior grupo, com 401 títulos, os livros estão divididos em 11 lotes – arte e arquitetura, ciências exatas e biológicas, ciências sociais, comportamento, espiritualidade, autoajuda, desenvolvimentos pessoal e profissional, direito, culinária e hobbies, educação, línguas e gramática e literaturas infantil, brasileira e estrangeira.
“Recebemos muitos concurseiros, estudantes que buscam material de pesquisa e crianças acompanhadas de pais e mães interessados em alternativas para o excesso de tela. Os títulos buscam atender a demandas de usuários, de agentes de leitura da Mala do Livro e também do nosso Clube de Leitura”, explica a gerente de gestão da informação, Patrícia Miranda.
Clubes de Leitura
O Clube de Leitura da BNB, que se prepara para comemorar cinco anos em junho, é um dos esforços que a biblioteca faz para incentivar a formação de público leitor – ao lado de premiações nos concursos Candango (literatura adulta), Candanguinho (infanto-juvenil), capacitação e premiação de agentes de leitura da Mala do Livro.
A BNB já tem em seu acervo, disponíveis para empréstimo, oito dos onze livros escolhidos para 2024, num esforço para ajudar os usuários interessados em participar a programarem suas leituras. Os encontros do Clube de Leitura BNB acontecem na última quarta-feira de cada mês, sempre às 18h30. A entrada é franca.
A linha curatorial do Clube de Leitura BNB contempla datas marcantes (como o centenário do falecimento de Franz Kafka este ano), assuntos antenados com atualidades, que ajudam a pensar questões contemporâneas, busca ser representativo de gêneros de autoria (mulheres, homens, LGBTQIA+), de gêneros literários (romance, novelas, poesia, HQ, contos e crônicas) e esforça-se para equilibrar clássicos com escrita contemporânea, da literatura local à universal.
“No ano passado tivemos 180 pessoas participando de onze encontros. Queremos ampliar esse número. Nosso formato de mediação é muito acolhedor, deixando as pessoas à vontade para manifestar seus sentimentos e opiniões”, arremata o bibliotecário Rodrigo Mendes, da equipe da BNB, presente desde a criação do clube.
