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20/04/22 às 22h28 - Atualizado em 6/10/22 às 12h37

Reformado, MAB é xodó da cidade

Texto e edição: Sérgio Maggio. 

21.4.22

09:00:00

 

Ouça o resumo da notícia:

 

Em 21 de abril de 2021, Brasília recebeu de presente de aniversário uma joia considerada perdida. O Museu de Arte de Brasília (MAB) voltava a abrir as portas, completamente reformado e ampliado, depois de 14 anos de abandono. Hoje, um ano depois, o espaço cultural segue como um dos mais visitados da cidade. Em um ano, mesmo sujeito às regras da pandemia da covid-19, com parte do tempo em horário e público reduzidos, o MAB contabiliza 23 mil visitantes, entre brasilienses e turistas. O número é recorde se comparamos com o ano de 2006, considerado um dos melhores na história do equipamento, quando recebeu 7 mil pessoas, três vezes menos.

 

Neste ano, em comemoração aos 62 anos, o MAB integra o projeto “Sorria, Brasília”, que monta ao seu redor Feira Colaborativa de artes e gastronomia.

 

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Joel Rodrigues/ Agência Brasília

“O MAB era um dos pontos de honra dessa gestão. Fizemos essa obra andar e ser realizada. Hoje, voltou a ser um cartão-postal da capital federal”, comemora o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.

 

E para celebrar um ano de vida nova, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e o Museu de Arte de Brasília dispõe para download gratuito o catálogo  “que conta a história da arte e do design de Brasília, com foco no acervo do MAB”.

 

Baixe o Catálogo

Catalogo_Museu de Arte de Brasília

 

 

MUSEU ABERTO

 

 

Com exposições diversificadas, o MAB é um equipamento que se abriu em diálogo com a sociedade brasiliense. Nesse tempo de volta, estabeleceu parcerias com instituições de ensino de referência, como a Universidade de Brasília (UnB) e o Instituto Federal de Brasília (IFB), além do conjunto de embaixadas. Outro impacto importante foi se abrir para o design, ajudando a recontar a história do mobiliário nacional, como é o caso da mostra do mestre Sérgio Rodrigues.

 

Bruna Araújo

“Não por acaso a população abraçou o museu em seus diversos eventos. Tiramos por exemplo, da sua reserva técnica, diversas obras que não eram expostas há décadas”, observa o gerente e curador do espaço, .

 

Com acervo preciosíssimo, o público pode conferirobras raras como as gravuras de Tarsila do Amaral e as fotos artísticas de Orlando Brito, exposições que abriram as portas do MAB ao público. Aos poucos, Marcelo foi criando um circuito de arte que permite ao visitante um passeio sobre a escola de arte contemporânea. É impossível sair da galeria, pilotis, térreo e jardim de esculturas sem uma impactante experiência subjetiva e sensorial promovida pelo acervo, hoje, exposto em quase 10%.

 

“Uma das próximas etapas é trazer o acervo completo, hoje guardado sob segurança em diversos espaços, como o Museu Nacional da República. Estamos nos preparando para esse transporte a partir da aquisição de um mobiliário de reserva técnica adequado”, aponta o gestor.

 

JOIAS A CÉU ABERTO

 

Orgulho do espaço, o Jardim de Esculturas, que antes da reabertura nunca tinha saído do papel, é um dos pontos mais visitados e fotografados. Marcelo conta que esse espaço, sonhado desde os anos 1980, segue em progresso, pois necessita da construção de bases para abrigar esculturas valiosíssimas que seguem na reserva técnica. “Tudo que essa gestão tem feito é em prol da preservação e difusão dessa coleção belíssima, que é um motivo de orgulho para Brasília”, celebra.

 

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Ascom/Secec)

E-mail: comunicacao@cultura.df.gov.br