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20/04/22 às 11h56 - Atualizado em 6/10/22 às 12h37

Memória dos candangos volta ao Museu Vivo

Texto: Loane Bernardo. Edição: Sérgio Maggio (Ascom/Secec)

 20.04.22

11:00:00

 

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Integrando as atividades do projeto “Sorria, Brasília”, que comemora os 62 anos da capital, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) entrega restaurado um dos patrimônios memoriais da cidade: a exposição “Poeira, Lona e Concreto”, do Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC). Com reabertura marcada para esta quarta-feira (20.4), às 15h, uma das mostras mais emblemáticas sobre o nascimento da capital é devolvida à sociedade com cerimônia para convidados. Em seguida, abre ao público todos os dias de das 9h às 17h.

 

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“Poeira, Lona e Concreto conta justamente a realização do sonho que é Brasília. Estamos trabalhando com ações que exaltam a preocupação do GDF com a memória cultural por meio de exposições que colocam em dinâmica aspectos históricos”, observa o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.

 

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Montada no Museu Vivo desde a sua inauguração, em 1990, a exposição permanente conta com mais de mil itens e é composta pelas peças, objetos e fotos que narram a história da cidade, desde os sonhos, os projetos, a construção, até sua inauguração. Ao passar por minuciosa análise técnica, foi contastado desgaste das madeiras, a presença de insetos e desgaste de objetos.

 

Após o diagnóstico feito pela Diretoria de Preservação (Dipres), a Secec investiu R$ 5.910,00 para o processo de restauração, que consistiu na remoção de todo o acervo original e cenográfico para higienização e reimpressão das réplicas das fotos, croquis, descupinização da galeria, reparo das peças expostas, controle de vetores e pragas urbanas, dedetização, desinsetização, desratização, controle/manejo de pombos, em áreas internas e externas e pintura da galeria que levou cerca de 90 dias para a conclusão dos trabalhos. Além disso, os painéis de madeira que abrigavam as fotos foram trocados.

 

Responsável pelos espaços culturais da pasta, o subsecretário do Patrimônio Cultural, Aquiles Brayner, destaca que a exposição é retomada do jeito que foi concebida originalmente. “Após a descupinização do espaço e reimpressão das imagens que estavam muito desgastadas pelo tempo, Brasília recebe de volta a preservação da história do povo candango”, garantiu.

 

Composta de diferentes ambientações, a mostra cumprirá seu papel de resgate da época da chegada dos sonhadores candangos. A partir de fotografias, textos, móveis e objetos do início de Brasília, que vão desde documentos importantes como os da Missão Cruls, projetos de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, até as acomodações dos pioneiros, com detalhes da vida de inúmeras famílias, “Poeira, Lona e Concreto” faz com que a representação sociocultural se materialize para cada visitante.

 

Gerente do Museu Vivo, Eliane Falcão destaca a satisfação de trazer de volta em excelente estado uma exposição que simboliza toda a diversidade cultural presente no Distrito Federal. “‘Poeira, Lona e Concreto’ vai além de sua competência didática e histórica; a mostra eterniza toda a narrativa de trabalhadores de diversos lugares do país movidos pela oportunidade de trabalho e pelo desejo de participar do processo de construção da nova capital”, considerou.

 

MUSEU VIVO DA MEMÓRIA CANDANGA

Abertura: 20/4, às 15h.

Funcionamento diário das 9h às 17h.

 

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Ascom/Secec)

E-mail: comunicacao@cultura.df.gov.br