A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) retornou, nesta quinta-feira (6/2), à Sala Martins Pena do Teatro Nacional, reafirmando seu papel como um dos principais pilares da cultura do Distrito Federal. Este retorno, aguardado por anos por artistas e público, inaugura uma nova temporada de concertos que promete fortalecer a identidade cultural da capital e impulsionar o setor artístico local.
A volta da orquestra ao seu espaço original não é apenas um marco artístico, mas também um símbolo da retomada do investimento público em cultura e infraestrutura. Durante um período, a OSTNCS se apresentou em outros palcos da cidade, mantendo viva a tradição musical e a aproximação com o público. Agora, com o retorno ao Teatro Nacional, a orquestra celebra a volta “para casa”, proporcionando à sociedade brasiliense a oportunidade de vivenciar, em seu ambiente ideal, a excelência dos concertos clássicos e contemporâneos.
O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Cláudio Abrantes, destacou a importância desse retorno para o cenário cultural local. “A volta da OSTNCS ao Teatro Nacional é um marco que simboliza a retomada da nossa identidade cultural e um incentivo fundamental para a economia criativa do Distrito Federal. Estamos celebrando não apenas a arte, mas também o compromisso do governo em valorizar os nossos artistas e espaços culturais”, enfatizou.
Além do impacto cultural, a volta da orquestra ao Teatro Nacional impulsiona a agenda artística da capital, contribuindo para a diversidade de espetáculos e eventos que enriquecem o calendário cultural. Essa iniciativa faz parte de um conjunto de medidas voltadas à recuperação e modernização dos espaços culturais do DF, refletindo uma estratégia integrada para fomentar a produção artística e o desenvolvimento econômico da região.
Seguindo este raciocínio, Abrantes destacou ainda que “a orquestra em seu espaço original reafirma nosso compromisso com a cultura e estimula o desenvolvimento social e econômico, abrindo novas possibilidades para a geração de empregos e o fortalecimento do turismo cultural em Brasília”.
Reforma do Teatro Nacional – A reabertura de parte do Teatro Nacional, que estava em processo de revitalização desde 2012, representa um alívio para artistas, produtores culturais e o público brasiliense, que há mais de uma década aguardavam ansiosamente pelo retorno das atividades na tradicional casa de espetáculos. A Sala Martins Pena, agora com capacidade para 478 espectadores, sempre foi palco de apresentações icônicas, que vão desde peças teatrais até concertos de música erudita e popular.
Para o secretário Cláudio Abrantes, a cultura não é apenas lazer, é patrimônio. ”A volta da Orquestra Sinfônica e a recente reinauguração da Sala Martins Pena simbolizam nosso respeito pela história e pela produção cultural do Distrito Federal”, enfatizou.
O governo do Distrito Federal anunciou que outras etapas de revitalização do Teatro Nacional seguem em andamento, com planos para a recuperação completa do complexo cultural. A expectativa é que a reativação de espaços como a Sala Villa-Lobos e a Sala Alberto Nepomuceno ocorra em breve.
Resistência e valorização da cultura – Para a comunidade artística de Brasília, a volta da OSTNCS à Sala Martins Pena é um símbolo de resistência e reafirmação da importância da cultura para a sociedade. “Estamos retomando um espaço que nunca deveria ter sido abandonado. A arte é fundamental para a construção de uma cidade mais humana, criativa e conectada com suas raízes”, destacou o maestro Cláudio Cohen, regente da orquestra.
Reconexão – Para a sociedade brasiliense, o retorno da orquestra a um espaço tão importante transcende a questão artística. Produtores culturais presentes ao evento consideraram que o momento é de reconexão da cidade com sua própria identidade cultural. Segundo eles, Brasília é mais do que a política; é uma cidade criativa, inovadora e artística. E ver a OSTNCS na Sala Martins Pena é um convite para que todos redescubram essa vocação.
A programação completa da orquestra pode ser conferida no site: https://www.cultura.df.gov.br/orquestra-sinfonica-teatro-nacional-claudio-santoro-ostncs/
Agenda aberta – Artistas e grupos que gostariam de se apresentar no Teatro Nacional podem enviar propostas para o e-mail teatronacional@cultura.df.gov.br. A Subsecretaria do Patrimônio Cultural (SUPAC), que faz a gestão do espaço, analisará o material e entrará em contato com os proponentes.
Visitas guiadas – Além da volta da orquestra, outra novidade é que a partir de sexta-feira (7/2) o Teatro Nacional receberá grupos de visitas guiadas. A visita será conduzida por um servidor da Subsecretaria do Patrimônio Cultural que falará sobre a história do Teatro, sua arquitetura e as recentes obras. Na última sexta-feira do mês, a visita contará com acessibilidade e participação de um intérprete de LIBRAS.