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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
9/11/21 às 21h02 - Atualizado em 6/10/22 às 12h48

Saiba quais são os seis longas-metragens

Texto e edição: Sérgio Maggio (Ascom/Secec)

10.11.21

11:00:00

 

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De seis estados das regiões Nordeste (BA), Centro-Oeste (GO e DF) e Sudeste (MG, RJ e SP), os longas-metragens selecionados para a 54ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) trazem uma safra majoritária de ficção (quatro) em detrimento a documentário (dois). A Comissão de Seleção foi formada por Lino Meireles, Luiz Carlos Merten, Nicole Puzzi, Pedro Caribé e Sandra Kogut.

 

A seleção reflete um Brasil em busca de suas identidades como em “Alice dos Anjos” (BA), adaptação nordestina de “Alice no País das Maravilhas”, no qual uma menina negra busca entender um mundo de personagens fantásticos e de problemas ordinários (um coronel querendo destruir uma comunidade tradicional para construir uma represa).

 

As similaridades culturais entre os países lusófonos Portugal, Brasil e Cabo Verde traçam esse paralelo de pertencimento no documentário “Saudade do Futuro” (RJ).

 

Mesmo ficcionais, as narrativas tocam em realidades cruéis como em “Lavra” (MG), com a personagem Camila retornando à cidade natal depois de um rompimento de barreira de resíduos tóxicos. O meio-ambiente é cerne no documentário “De Onde Viemos, Para Onde Vamos (GO), sobre o povo Iny, que vive na Aldeia de Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, Tocantins.

 

Urbanidades movimentam a ficção “Acaso” (DF), cujas personagens sufocadas numa cidade surgem à medida em que a narrativa se desloca pelas vias, enquanto os afetos formam a potência de “Ela e Eu” (SP), quando a personagem Bia acorda de um coma 20 anos depois e tenta se ajustar a um mundo que seguiu sem a sua presença.

 

CONHEÇA OS FILMES 

 

ALICE DOS ANJOS (BA)

Direção de fotografia: Cris Lyra

Direção: Daniel Leite Almeida

Ficção, 76 min, 2021, Bahia

Classificação indicativa livre

 

No Canal Brasil: exibição no dia 7 de dezembro, às 23h30

Na Innsaei.TV: disponível dia 8 de dezembro, das 01h30 às 23h29

 

Alice dos Anjos é uma menina esperta que vive no sertão nordestino, e que, após correr atrás de um bode preto apressado, é transportada a um lugar mágico, cheio de personagens malucos. Ela se vê, então, no meio de uma guerra contra um influente coronel que quer destituir as terras de comunidades tradicionais para construir uma usina hidrelétrica. À medida em que Alice se une aos seus amigos para lutar contra a opressão, ela se perceberá em uma jornada de autoconhecimento e consciência social.

 

Livremente inspirado em “Alice no país das maravilhas” de Lewis Carroll, e em “Pedagogia do Oprimido” de Paulo Freire, Alice dos Anjos é um musical infanto-juvenil que faz uma releitura do clássico literário no contexto nordestino. A personagem principal, uma menina negra, se depara com personagens que dialogam com o imaginário do agreste para discutir temas importantes, tais como a luta contra opressão, preservação ambiental e de comunidades tradicionais e educação emancipatória.

 

DANIEL LEITE ALMEIDA

Divulgação: Ato3 Produções

Diretor, roteirista, produtor executivo e editor/montador, Daniel Leite Almeida nasceu em Aragarças, interior do Goiás, em 1991, e cresceu em Araguaiana e Barra do Garças, cidades mato-grossenses, onde também se formou em Letras pela UFMT. Se tornou cineasta em Vitória da Conquista, cidade do interior da Bahia onde nasceu o cineasta Glauber Rocha. Lá, se graduou em Cinema e Audiovisual pela UESB, dirigiu e escreveu dezenas de projetos audiovisuais, fazendo do seu cinema uma ferramenta de questionamento social.

 

FICHA TÉCNICA

Produção executiva: Daniel Leite Almeida, Filipe Gama, Rayssa Coelho e Isac Flores

Direção de produção: Dayane Queiroz

Roteiro: Daniel Leite Almeida

Direção de fotografia: Cris Lyra

Direção de arte: Luciana Buarque

Caracterização (maquiagem e figurino): Lívia Liu e Cláudia Riston

Trilha sonora: João Omar

Mixagem: Danilo Carvalho e Lucas Coelho

Montagem: Kauan Oliveira e Daniel Leite Almeida

Distribuição: Elo Company

Elenco principal: Tiffanie Oliveira, Fernando Alves Pinto, Cris Magalhães, Vicka Matos, Pajé Aripuanã e Dayse Maria

 

LAVRA (MG)

Foto de André Hallak

Direção: Lucas Bambozzi

Ficção, 97 min, 2021, Minas Gerais

Classificação indicativa livre

 

No Canal Brasil: exibição no dia 8 de dezembro, às 23h30

Na Innsaei.TV: disponível dia 9 de dezembro, das 01h30 às 23h29

 

Camila retorna para sua terra natal depois que o rio de sua cidade foi contaminado pelo maior crime ambiental do Brasil, provocado pelo rompimento da barragem de uma mineradora. Ela segue o caminho da lama tóxica que varreu povoados do mapa, encontra paisagens, comunidades e pessoas devastadas. Outra barragem se rompe e mata cerca de 300 pessoas. Ao ver a tragédia de perto, ela sente-se pela primeira vez atingida e se envolve com movimentos de resistência.

 

LUCAS BAMBOZZI

Foto de André Hallak

Artista multimídia, produz obras nos mais diversos formatos, como instalações, vídeos monocanal e projetos interativos. Suas obras foram apresentadas em mostras individuais e coletivas em mais de 40 países. Também participou de festivais de cinema e vídeo como Sundance, Slamdance, FID Marseille, Videobrasil, Festival It’s All True, Impakt, Festival do Rio BR, Share Festival Italy, FILE, On-Off e muitos outros.

 

FICHA TÉCNICA

Produtora: Trem Chic

Produção executiva: André Hallak e Eder Santos

Direção de produção: Barão Fonseca e Joana Braga

Roteiro: Christiane Tassis

Direção de fotografia: Bruno Risas

Direção de arte: Carla Meireles, Leandro Aragão e Lucas Bambozzi

Caracterização (maquiagem e figurino): Camila Motta, Carla Meireles e Andrea lanzoni

Trilha sonora: O Grivo e Stephen Vitiello

Mixagem: REC Studio – Alexandre Martins

Som direto: Osvaldo Ferreira

Montagem: Fabian Remy

Coordenador de pós: Leandro Aragão

Distribuição: Trem Chic

Elenco: Camila Motta

 

ACASO (DF)

foto de José Roberto Bassul

Direção: Luis Jungmann Girafa

Ficção, 70 minutos, 2021, Distrito Federal

Não recomendado para menores de 12 anos

 

No Canal Brasil: exibição no dia 9 de dezembro, às 23h30

Na Innsaei.TV: disponível dia 10 de dezembro, das 01h30 às 23h29

 

A cidade, qualquer cidade, nos contém. A cidade, qualquer cidade, nos expulsa. Ruídos, claustrofobia e as salvadoras atividades cotidianas. Sobrevivemos na estrada, indo de um ponto a outro, na mesma pressa, todos desatentos na urgência do dia a dia. Obter alguma coisa, satisfazer uma necessidade, perseguir um desejo ou algo que nem se sabe nomear… esse caminho ninguém mais o percorre, a não ser o acaso.

 

Acaso é o longa-metragem de estreia de Luis Jungmann Girafa, que o vê como um filme “on the road”. E os personagens vão surgindo na estrada, a revelar uma tragicomédia claustrofóbica do ir e vir. A estrada é a W3, via que foi engolida pelo tempo e se tornou o anti-ícone da modernidade de Brasília. Sim, é Brasília! Mas poderia ser qualquer grande cidade, onde tantas pessoas transitam sem rumo, numa vida sem ponteiros, na maré do impensado, do inesperado, do imprevisível, do acaso.

 

LUIS JUNGMANN GIRAFA

foto de José Roberto Bassul

Foto: José Roberto Bassul

Nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 1950. Além de cineasta, é arquiteto, artista plástico e fotógrafo. Antes de Acaso, realizou dois curtas-metragens, Diário vigiado e Eu não sei, e assinou a direção de arte de vários filmes. Nas artes plásticas, traz no currículo mais de 30 exposições, no Brasil e no exterior. Na fotografia, publicou os ensaios Anônimos do Rossio e Onde se formam as lembranças e a fotonovela No final não acontece nada.

 

FICHA TÉCNICA

Produção executiva: Luis Jungmann Girafa, Ana Cristina Campos e Renato Cunha

Direção de produção: Luis Jungmann Girafa e Ana Cristina Campos

Roteiro: Luis Jungmann Girafa

Direção de fotografia: Ana Cristina Campos e Elisa Souza

Direção de arte: Valéria Pena-Costa

Caracterização (maquiagem e figurino): elenco

Trilha sonora: André Luiz Oliveira e Zepedro Gollo

Mixagem: Wilson Andrade

Montagem: Juana Salama

Distribuição: Renato Cunha

Assistência de direção: Marisa Mendonça

Fotografia adicional e drone: Alexandre Riulena

Som direto: Chico Bororo

Assistência de som: Gustavo Neto e Letícia Brochieri

Assistência de direção: Marisa Mendonça

Fotografia adicional e drone: Alexandre Riulena

Som direto: Chico Bororo

Assistência de som: Gustavo Neto e Letícia Brochieri

Textos e consultoria de diálogos: Maria Lúcia Verdi

Narração: Roberto Machado

Participação especial: Eliana Carneiro e Jorge Crespo

Elenco principal: Kuka Escostegui, Bidô Galvão, Emanuel de Lavor, Jorge Du Pan, Hugo Rodas, Rachel Mendes, João Antônio, Carmem Moretzsohn, Celso Araújo, Luciano Porto, Renato Matos, Clara Luz, Andrade Júnior, Suyan de Mattos, Maria Lúcia Verdi, Gaivota Naves, Valéria Pena-Costa e Walter Colton

Elenco de apoio: Paulo Sá, Elton de Souza, Silvio França, Ana Galvão, Wesley Silva e Willian Alves

 

ELA E EU (SP)

Foto de Sabrina Macedo

Direção: Gustavo Rosa de Moura

Ficção, 82 min, 2020, São Paulo

Não recomendado para menores de 16 anos

 

No Canal Brasil: exibição no dia 10 de dezembro, às 23h30

Na Innsaei.TV: disponível dia 11 de dezembro, das 01h30 às 23h29

 

Há 20 anos, Bia (Andrea Beltrão) entrou em coma no momento do nascimento de sua filha. Mas isso não impediu que, por todo esse tempo, ela tenha feito parte do dia a dia da família, mesmo que desacordada. Um dia, no entanto, Bia subitamente acorda. E, enquanto reaprende a enxergar, a falar, a andar e a se relacionar, sua filha (Lara Tremouroux) adulta, seu ex-marido (Du Moscovis) e a atual mulher (Mariana Lima) dele tentam absorver o impacto da presença viva daquela pessoa amada e desajustada.

 

Nas palavras do diretor, “Ela e eu é um filme sobre como a gente faz para se adaptar diante de eventos inesperados e raros. O fato de Bia entrar em coma e depois despertar é algo completamente impossível de ser antecipado e afeta não só a vida dela mas também a de todos que estão ao seu redor. Quando acontecem coisas assim – ou uma pandemia, um desastre natural –, a gente percebe que não tem controle sobre o que a vida nos apresenta, sobre o nosso futuro, sobre os nossos planos mais profundos”.

 

GUSTAVO ROSA DE MOURA

Foto de Sabrina Macedo

Foto: Sabrina Macedo

 

Diretor, roteirista e produtor, fundador da Mira Filmes. Além de ter dirigido, escrito e produzido várias séries de TV e curtas, dirigiu os longas Cora (inédito, ficção), Canção da volta (2016, ficção), Cildo (2010, doc), entre outros. Também produziu California (2015, ficção), Precisamos falar do assédio (2016, doc) e Guarnieri (2018, doc). Ao lado de Marina Person, dirige e apresenta o Nosso Podcast de Cinema.

 

FICHA TÉCNICA

Produtora: Mira Filmes

Produção executiva: Bia Almeida

Direção de produção: Violeta Rodrigues e Raphael Bottino

Roteiro: Gustavo Rosa de Moura, Leonardo Levis e Andrea Beltrão

Direção de fotografia: Barbara Alvarez

Direção de arte: Dina Salem Levy

Figurinista: Diana Leste

Caracterização e maquiagem: Britney Federline

Trilha sonora: Lucas Santtana

Mixagem: Lars Halvorsen e Morten Green

Montagem: Alexandre Wahrhaftig

Distribuição: Fox Film do Brasil

Elenco: Andrea Beltrão, Eduardo Moscovis, Lara Tremouroux, Mariana Lima e Karine Teles

 

DE ONDE VIEMOS, PARA ONDE VAMOS (GO)

Direção de fotografia: Paulo Rezende

Direção: Rochane Torres

Documentário, 98 min, 2021, Goiás

Não recomendado para menores de 12 anos

 

No Canal Brasil: exibição no dia 11 de dezembro, às 23h30

Na Innsaei.TV: disponível dia 12 de dezembro, das 01h30 às 23h29

 

Conflito de identidade, perda das formas tradicionais de vida e resistência. O passado e o presente nas experiências atuais. Documentário sobre o povo Iny, que vive na Aldeia de Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, Tocantins. Sentidos e tensões entre o resgate das tradições originárias dos líderes e anciões e a incorporação da cultura branca pelos jovens indígenas. Processos de experiências e memórias: desalentos e resistência no enfrentamento da identidade Iny. Delicado registro de diferentes olhares imagéticos no entrelaçamento entre cineasta indígena e diretora do filme.

 

ROCHANE TORRES

crédito: arquivo pessoal

A diretora tem vasta trajetória no cinema, tendo dirigido A filha do Xingu (2018), Aquelas ondas (2017), Silêncio não se escuta (2016), Morte na madrugada (2015), Lady Francisco: De boate de quinta a palcos reluzentes (2013), Lembranças esquecidas (2011), Concerto de separação (2010), Resto de sabão (2006), Os que passam correndo (2008) e Antropofagia (2002).

 

FICHA TÉCNICA

Produção executiva: Juliana de Castro

Roteiro: Rochane Torres

Direção de fotografia: Paulo Rezende

Trilha sonora: Paulo Gonçalves

Música Original: Juanahu Karajá

Mixagem: Paulo Gonçalves

Montagem: Rochane Torres

Elenco: Juanahu Karajá, Marcia Mytara Karajá, Haribedu Karajá, Narubia Werreria, Sakrowe Karajá

 

SAUDADE DO FUTURO (RJ)

Credito Divulgacao - Anna Azevedo

Direção: Anna Azevedo

Documentário, 73 min, 2021, Rio de Janeiro

Classificação indicativa livre

 

No Canal Brasil: exibição no dia 12 de dezembro, às 23h30

Na Innsaei.TV: disponível dia 13 de dezembro, das 01h30 às 23h29

 

Portugal, Brasil e Cabo Verde. Países ligados pelo mar e pela cultura da saudade. O filme percorre três continentes e encontra personagens marcados por ausências produzidas por eventos que transformaram a história desses países. Como o fascismo, a colonização, a escravidão, as ditaduras e o partir para nunca mais voltar. A cultura da saudade é o fio que entrelaça conversas à beira-mar.

 

Estreia em direção solo de longa da diretora Anna Azevedo, autora de uma vintena de curtas documentais exibidos e premiados em festivais como Berlinale, Rotterdam, HotDocs, É tudo verdade. Coprodução luso-brasileira. Filmado em Portugal, Brasil e Cabo Verde. Países ligados pelo mar e pela cultura da saudade. O documentário encontra personagens marcados por perdas e ausências produzidas por eventos que transformaram a história desses países. Como as ditaduras, a colonização e a escravidão.

 

ANNA AZEVEDO

crédito: arquivo pessoal

É autora de obras híbridas, transitando entre o documentário, a ficção e as artes visuais. Em sua filmografia, a codireção do longa documental Rio de Jano (2003) e uma vintena de curtas e médias exibidos e premiados em festivais como Berlinale, Rotterdam, HotDocs, É Tudo Verdade e Festival do Rio. Saudade do futuro é sua estreia na direção solo de longas. Mestre em cinema, com pesquisa em ressignificação de imagens. Artista residente do Instituto de Cinema e Videoarte de Berlim, 2018.

 

FICHA TÉCNICA

Produção executiva: Anna Azevedo, Liliana Lasprilla e Pedro Magano

Direção de produção: Anna Azevedo e Liliana Lasprilla

Roteiro: Anna Azevedo

Direção de fotografia: Vinicius Brum

Montagem: Anna Azevedo, Eva Randolph e Adriana Nolasco

Técnico de som: Duarte Ferreira e Pedro Moreira

Edição e mixagem de som: Maurício D’Orey

Elenco: Valter Hugo Mãe, Martinho da Vila

 

 

COMISSÃO DE SELEÇÃO DOS LONGAS

 

LINO MEIRELES
Nascido em Brasília, Lino Meireles é formado em cinema. Diretor e roteirista de curtas-metragens, finalizou em 2020 seu primeiro longa, o documentário Candango: Memórias do Festival, sobre o Festival de Brasília. Atualmente, é produtor da restauração em 4K do filme Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha.

 

LUIZ CARLOS MERTEN
Jornalista e crítico cinematográfico, Luiz Carlos Merten nasceu em Porto Alegre em 1945. Passou por diversos periódicos e escreveu para o jornal O Estado de S. Paulo por mais de três décadas. É autor das biografias do cineasta Carlos Coimbra e do ator e diretor Anselmo Duarte. Foi presidente da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) entre 1997 e 2003. Assina também o livro Cinema – entre a realidade e o artifício (2003), no qual apresenta um panorama da história cinematográfica; e é coautor, com Rodrigo Fonseca e o diretor Carlos Diegues, de Cinco mais cinco – Os maiores filmes brasileiros em bilheteria e crítica (2007). Publica atualmente em oblogdomerten.wordpress.com.

 

SANDRA KOGUT
Sandra Kogut trabalha com cinema e artes plásticas desde 1984, tendo exposto obras no Brasil e no exterior. É uma das criadoras do programa de TV Brasil Legal, do qual foi diretora-geral. Realizou também a série Parabolic People, o curta Lá e cá (com Regina Casé) e os premiados documentários Adiu monde, Passagers d’Orsay e Um passaporte húngaro. Dirigiu também os longas de ficção Mutum, Campo Geral (ambos inspirados na obra de Guimarães Rosa) e Três Verões, exibidos e premiados em festivais internacionais.

 

NICOLE PUZZI 
Atriz e apresentadora, Nicole Puzzi tem longa trajetória no cinema, no teatro e na televisão, além de ter integrado comissões de seleção e júri de festivais pelo Brasil. Integrante da Companhia dos Satyros, de teatro experimental, e apresentadora do Canal Brasil, teve participação relevante no cinema brasileiro de resistência da década de 1970. Atuou, entre outras produções, no filme Paraíso Perdido, de Monique Gardenberg, e no premiadíssimo documentário Ivan, o Terrível, de Mário Abadde.

 

PEDRO CARIBÉ
Pedro A. Caribé, 38 anos, soteropolitano, jornalista graduado na UFBA, mestre e doutor em comunicação pela UnB. Tem trajetória de ativismo no direito à comunicação e no movimento negro. Coordena o museu digital Cinema de Terreiro, voltado à memória do cinema negro no território de Salvador e do Recôncavo baiano, a partir do acervo e trajetória do militante negro e cineclubista Luiz Orlando.

 

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Ascom/Secec)

E-mail: comunicacao@cultura.df.gov.br