Notícia Aberta
Saiba quais são os 12 curtas-metragens
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Texto e edição: Sérgio Maggio (Ascom/Secec)
10.11.21
11:00:00
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Com maioria de ficção (nove) e três documentários, a Mostra Competitiva de Curtas traz produções das cinco regiões brasileiras e sete estados. São Paulo comparece com cinco (“Ocupagem”, “Chão de Fábrica”, “Como Respirar para Fora D´àgua”, “Sayonara” e “Cantareira”), seguido de duas produções do Distrito Federal (“Filhos da Periferia”, “N.F, Trade” ). Da Paraíba e de Pernambuco, vieram respectivamente “Adão, Eva e o Fruto Proibido” e “Da Boca da Noite à Barra do Dia”. “Terra Nova” é o representante do Amazonas, “Deus me Livre”, do Paraná, e “Era Uma Vez… Uma Princesa”, do Rio Grande do Sul.
CONHEÇA OS CURTAS SELECIONADOS
OCUPAGEM (SP)
Direção: Joel Pizzini
Documentário, 12 min, 2021, São Paulo
Classificação indicativa livre
Disponível na InnSaei.TV entre 7 de dezembro (a partir de 22h30) e 8 de dezembro (até às 23h29)
De volta à Ocupação 9 de Julho em São Paulo, o escritor brasileiro Julián Fuks reencontra as líderes do movimento dos Sem-Teto, Carmen Silva e Preta Ferreira, protagonistas de seu livro Ocupação. Perseguidas por seu ativismo social elas se deparam com a linguagem do escritor que recria a luta dos ocupantes do antigo edifício desativado no coração da metrópole.
Ocupagem é um ensaio documental de curta-metragem, que propõe uma interface entre o cinema e a literatura a partir do livro Ocupação, concebido durante a residência de seu autor, Julián Fuks, na Ocupação 9 de Julho, em São Paulo. Trata-se de uma coprodução entre a Pólofilme e a Oceanos com direção de Joel Pizzini e produção de Juliana Domingos, tendo como protagonistas as ativistas Carmen Silva e Preta Ferreira, que dialogam com a obra do escritor Julián Fuks.
JOEL PIZZINI
Autor de ensaios documentais premiados internacionalmente, como Caramujo-Flor (1988), Enigma de um dia (1996), Glauces (2001), Dormente (2006), Joel Pizzini conquistou com 500 Almas (2004) e Anabazys (2009), diversos prêmios nos Festivais do Rio, Mar Del Plata e Brasília. Dirigiu Mar de Fogo (2014), selecionado para a competição da Berlinale, Elogio da sombra, selecionado para Oberhausen. Em 2017 dirigiu Rio da dúvida, lançou o filme ensaio Zimba e, atualmente, realiza Depois do Trem.
FICHA TÉCNICA
Produção executiva: Juliana Domingos
Direção de produção: Layla Medeiros
Roteiro: Joel Pizzini
Direção de fotografia: Luis Abramo
Trilha sonora: Livio Tragtenberg
Mixagem: Miriam Biderman e Ricardo Reis
Montagem: Sofia Guimarães
Assistente de montagem: Vitor Campanário
Distribuição: Pólofilme
Elenco: Carmen Silva, Preta Ferreira, Julián Fuks, Fernanda Sofia, Felipe Figueiredo
TERRA NOVA (AM)
Direção: Diego Bauer
Ficção, 22 min, 2021, Amazonas
Classificação indicativa livre
Disponível na InnSaei.TV entre 7 de dezembro (a partir de 22h30) e 8 de dezembro (até às 23h29)
Manaus, abril de 2020. Karoline é uma atriz de teatro que decide ir a uma agência da Caixa solicitar seu auxílio emergencial. Ela é acompanhada da irmã que vai tentar reaver o seu emprego.
DIEGO BAUER
Diego Bauer é codiretor, corroteirista e protagonista do curta Obeso mórbido, integrante da 22ª Mostra de Tiradentes, da 10ª Semana de Cinema e vencedor do prêmio de melhor ator do Maranhão Na Tela 2018. Fez parte do elenco da minissérie Aruanas, da TV Globo. É um dos diretores da série Boto – 13 episódios de 26 minutos. É curador, produtor e apresentador do Festival Olhar do Norte e crítico de cinema do site Cine Set, desde 2013.
FICHA TÉCNICA
Produtora: Artrupe
Produção executiva e roteiro: Diego Bauer
Direção de produção: Ítalo Almeida
Direção de fotografia: César Nogueira
Direção de arte: Francisco Ricardo
Caracterização (maquiagem e figurino): Paulo Oberdan
Trilha sonora: Pablo Araújo
Mixagem: Lucas Coelho
Montagem: Eduardo Resing
Som direto: Heverson Batista
Correção de cor: João Gabriel Riveres
Assistentes de direção: Sofia Sahakian e Diego Leo
Assistente de fotografia: Robert Coelho e Naila Fernandes
Assistente de arte: Ana Carolina Souza
Maquinaria: Evandro Repolho
Still: Larissa Marins
Distribuição: Doc & Rio Festival Agency
Elenco: Karol Medeiros, Isabela Catão, Diego Bauer, Ítalo Almeida
FILHOS DA PERIFERIA (DF)
Direção: Arthur Gonzaga
Ficção, 16 min, 2021, Distrito Federal
Não recomendado para menores de 12 anos
Disponível na InnSaei.TV entre 8 de dezembro (a partir de 22h30) e 9 de dezembro (até às 23h29)
Clayton e Júnior são amigos de infância. Nascidos e criados na Ceilândia, têm suas vidas transformadas por um ato de violência.
O curta-metragem Filhos da Periferia, filmado em Ceilândia, escrito e dirigido por Arthur Gonzaga, cineasta da cidade, é uma obra de ficção que faz uma reflexão sobre a juventude na periferia, tendo como ponto de partida as experiências pessoais do diretor. O filme fala sobre o cotidiano do jovem na periferia e as consequências do contato direto com a violência. Os protagonistas do filme, Pedro Gomes e Wilker Dantas, são jovens moradores de Ceilândia e foram selecionados em escolas públicas.
ARTHUR GONZAGA
Nascido em Brasília, em 1989, e criado na Ceilândia, o cineasta Arthur Gonzaga é bacharel em Filosofia e estudou cinema na EICTV – Escuela Internacional de Cine y Televisión, em Cuba. Dirige filmes independentes desde 2013 e teve seu longa Frágil selecionado para a abertura do Festival Rio-Berlin em 2019. Além de diretor, é também montador e, atualmente, trabalha com os diretores Iberê Carvalho e Fáuston Silva.
FICHA TÉCNICA
Produção executiva: Arthur Gonzaga e Cleber Lopes
Direção de produção: Cleber Lopes e Magno Telles
Roteiro: Arthur Gonzaga
Direção de fotografia: Taís Castro
Direção de arte: Rodrigo Lelis
Caracterização (maquiagem e figurino): Keka Gonçalves e Rodrigo Lelis
Trilha sonora: Arthur Gonzaga
Mixagem: Micael Guimarães
Montagem: Arthur Gonzaga
Assistência de direção: Danilo Bola
Som direto: Edimilson Braga
Boom: Fabrício Schuch
Designer: Henrique Marinelli
Platô: Tiago Rocha Bigode
Assistente de câmera: Tiago Esmeraldo
Maquinaria: Messias Filhos
Elétrica: Odair Oliveira
Colorista: Ely Silva
Elenco: Pedro Gomes, Wilker Dantas, Rodrigo Lelis, Arthur Frazão, Cledeilson Júnior, Rafa Milk, Ana Beatriz de Oliveira e Gustavo Cypher
Agente para festivais: Doc & Rio Festival Agency, Rei García e Simone Mesquita
CHÃO DE FÁBRICA (SP)
Direção: Nina Kopko
Ficção, 24 min, 2021, São Paulo
Não recomendado para menores de 14 anos
Disponível na InnSaei.TV entre 8 de dezembro (a partir de 22h30) e 9 de dezembro (até às 23h29)
- As máquinas desligam para o horário do almoço dentro de uma metalúrgica de São Bernardo do Campo. Quatro operárias comem dentro do banheiro feminino. Entre risos e conflitos, cada uma guarda o seu segredo.
Rodado em fevereiro de 2020, em uma fábrica desativada de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, o curta-metragem de ficção Chão de fábrica, produzido pela Boulevard Filmes, é o filme de estreia na direção solo de Nina Kopko.
Realizado por uma equipe técnica composta apenas por mulheres e produzido sem patrocínios públicos, o curta é uma adaptação de uma cena da peça O pão e a pedra, da Companhia do Latão. No elenco estão Alice Marcone, Carol Duarte, Helena Albergaria e Joana Castro.
NINA KOPKO
Nina Kopko atua nas áreas de roteiro, direção, consultoria de projetos e preparação de elenco. Foi diretora assistente dos filmes A vida invisível (Karim Aïnouz, 2019) e O silêncio do céu (Marco Dutra, 2016). É tutora do Laboratório de Roteiros da Escola Porto Iracema das Artes desde 2018. Prepara seu primeiro longa, Ranço de amor, vencedor do edital Start Money da SPCine, produzido pela RT Features. Chão de fábrica é seu primeiro curta-metragem.
FICHA TÉCNICA
Produção executiva: Letícia Friedrich
Direção de produção: Jana Dalri
Roteiro: Nina Kopko e Tainá Muhringer
Direção de fotografia: Anna Julia Santos
Direção de arte: Days Barreto
Caracterização (maquiagem e figurino): Amanda Mirage, Natia Cortez e Gabriella Marra
Trilha sonora: Vitor Colares
Mixagem: Ivo Moraga
Montagem: Lis Paim
Distribuição: Boulevard Filmes
Elenco: Alice Marcone, Carol Duarte, Helena Albergaria e Joana Castro
DEUS ME LIVRE (PR)
Direção: Carlos Henrique de Oliveira e Luis Ansorena
Documentário, 17 min, 2021, Paraná
Não recomendado para menores de 10 anos
Disponível na InnSaei.TV entre 9 de dezembro (a partir de 22h30) e 10 de dezembro (até às 23h29)
Adenilson e Zeca são funcionários do Vila Formosa, cemitério de São Paulo que mais enterra vítimas de Covid-19 no Brasil. Após o chefe ser infectado, a dupla enfrenta a descomunal tarefa de cavar inacabáveis sepulturas e evitar o contágio na cidade brasileira com mais vítimas do coronavírus. Eles irão se apegar mais em Deus que nas medidas de proteção. O filme foi exibido no 31º Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro – Curta Cinema, em novembro de 2021.
CARLOS HENRIQUE DE OLIVEIRA E LUIS ANSORENA
Jornalistas de formação, nos últimos anos se especializaram em filmes de não-ficção e juntos criaram a produtora de documentários Monkey Fingers. Carlos Henrique é brasileiros e Luis Ansorena é espanhol.
FICHA TÉCNICA
Direção de produção: Carlos Henrique de Oliveira e Luis Ansorena Hervés
Roteiro: Carlos Henrique de Oliveira, Luis Ansorena Hervés
Direção de fotografia: Thiago Prestes
Trilha sonora: Jaime G. Soriano
Montagem: Carlos Henrique de Oliveira e Luis Ansorena Hervés
Som: Toni Morales
Distribuição: Freak Agency
Elenco: Adenilson Souza Costa e Wilker Costa Paes (Zeca)
ADÃO, EVA E O FRUTO PROIBIDO (PB)
Direção: R.B. Lima
Ficção, 20 min, 2021, Paraíba
Não recomendado para menores de 14 anos
Disponível na InnSaei.TV entre 9 de dezembro (a partir de 22h30) e 10 de dezembro (até às 23h29)
Após 15 anos, Ashley finalmente tem a oportunidade de se aproximar do filho, fruto da relação com a amiga Suzana.
O curta-metragem retrata o encontro entre uma mulher transexual e seu filho adolescente, separados após o nascimento. Nesse novo cotidiano, ela enfrenta seus medos, ao mesmo tempo que tenta entender o filho e o papel de ser mãe. Também não é fácil para o jovem, que busca em uma pessoa desconhecida o sentido de sua própria existência. Assim, breves momentos contribuem para o amadurecimento dos dois, traçando um caminho de descobertas e quebras de preconceitos.
- R. B. LIMA
R.B. Lima é graduado em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal da Paraíba. Desde o início do curso, começou a se interessar pelas áreas de produção, direção e, principalmente, roteiro. Desenvolve roteiros com temas relacionados às questões sociais que dialogam com temas como sexualidade e, principalmente, diversidade de gênero. Trabalha no Projeto Ashley De La Veiga, que aborda vivências da comunidade LGBTQIA+, dividido em 10 curtas-metragens.
FICHA TÉCNICA
Produção executiva: Taís Pascoal
Direção de produção: Taís Pascoal
Roteiro: R.B. Lima
Direção de fotografia: Carine Fiúza
Direção de arte: Ingrid Marla
Caracterização (maquiagem e figurino): Ingrid Marla, Camila Rocha e Petra Langy
Mixagem: Vitor Galmarini
Montagem: Edson Lemos Akatoy
1ª Assistente de fotografia: Érica Rocha
2ª Assistente de Fotografia e logger: Camylla Neves
Chefe de maquinaria: Junior Tempero
Assistentes de maquinaria: Pedro Marques e Taís Pascoal
Som direto: Janaína Lacerda e Gian Orsini
Distribuição: Electricprism
Elenco: Danny Barbosa, Lay Gonçalves, Manoa Vitorino, Margarida Santos, William Cabral
COMO RESPIRAR FORA D’ÁGUA (SP)
Direção: Júlia Fávero e Victoria Negreiros
Ficção, 16 min, 2021, São Paulo
Não recomendado para menores de 14 anos
Disponível na InnSaei.TV entre 10 de dezembro (a partir de 22h30) e 11 de dezembro (até às 23h29)
Na volta de um dos seus treinos de natação, Janaína é enquadrada por policiais. Já em casa e livre de perigo, ela enfrenta a relação com seu pai, também policial militar, com outros olhos.
Como respirar fora d’água reflete sobre conflitos de uma jovem negra e lésbica que convive com a presença da polícia militar fora e dentro de casa, através de seu pai policial. Produzido como conclusão do curso de audiovisual da USP, o curta dirigido por Júlia Fávero e Victoria Negreiros participou de festivais como Cine Ceará e Mix Brasil, sendo um dos favoritos do público no Kinoforum 2021. Conquistou melhor direção no Anima Latina e melhor fotografia de filme estudantil no Prêmio ABC.
JÚLIA FÁVERO
Formada em audiovisual pela ECA-USP. Foi assistente de montagem da segunda temporada da série infanto-juvenil Show da História.
VICTORIA NEGREIROS
Natural de Salvador (BA) e formada em Audiovisual na ECA-USP. Participou da edição 2020 do Laboratório Negras Narrativas, da FLUP + Rede Globo.
FICHA TÉCNICA
Produção executiva: Ricardo Santos
Direção de produção: Ricardo Santos
Roteiro: Júlia Fávero e Victoria Negreiros
Direção de fotografia: Giuliana Lanzoni
Direção de arte: Ana Iajuc
Caracterização (maquiagem e figurino): Ana Iajuc
Trilha sonora: Francisco Grasso
Mixagem: Sandro Della Costa
Montagem: Luiza Freire
Som direto: Bia Hong e Mariana Suzuki
Edição de som: Bia Hong
Grafismo: Ana Clara Martins
Correção de cor e finalização: Luiza Freire
Elenco: Raphaella Rosa, Dárcio de Oliveira, Giovana Lima, Taty Godoi, Oswaldo Eugênio, Riggo Oliveira, Daniel Melotti
CANTAREIRA (SP)
Direção: Rodrigo Ribeyro
Ficção, 24 min, 2021, São Paulo
Classificação indicativa livre
Disponível na InnSaei.TV entre 10 de dezembro (a partir de 22h30) e 11 de dezembro (até às 23h29)
Bento, trabalhador e morador do centro de São Paulo, volta ao lugar em que cresceu: a casa do avô na Serra da Cantareira. Lá, busca não somente a paz, mas também um emprego.
O paradoxo entre a metrópole e a natureza que literalmente a rodeia ganha corpo numa localidade: a Serra da Cantareira. Esse é o tema do curta-metragem Cantareira, realizado pelo paulistano Rodrigo Ribeyro e vencedor do 3º Prêmio na Competição da Cinéfondation do 74º Festival de Cannes. Produzido como trabalho de conclusão de curso da AIC – São Paulo, o filme conta a história de Bento, jovem oriundo da Serra que se encontra sufocado pela desencantada vida de trabalho da cidade grande.
RODRIGO RIBEYRO
Natural de São Paulo, Rodrigo tem 25 anos. Em 2019 se formou em direção cinematográfica pela Academia Internacional de Cinema de São Paulo. Lançou três curtas-metragens: Entrevista com o grande diretor (2018), Antes de Çairé (2020), selecionado para a competição oficial do 30º Curta Cinema e para o 44º Festival Guarnicê e, seu trabalho mais recente, Cantareira, que foi premiado com o 3º Prêmio na Competição Oficial da Cinéfondation, no 74º Festival de Cannes.
FICHA TÉCNICA
Produção executiva: Sylmara Maria
Direção de produção: Isis Ramos
Roteiro, montagem e distribuição: Rodrigo Ribeyro
Direção de fotografia: Dani Drumond
Direção de arte: Gabriela Taiara
Caracterização (maquiagem e figurino): Gabriela Taiara, Madu Medeiros e Jé Bertoni
Mixagem: Ricardo Zollner
Assistente de direção: Eva Moreira
Assistente de fotografia e figuração: Shay Pele
Diretor de casting e assistente de produção: Wagner Vieira
Assistente de Produção: Juliana Santos
Som direto: Uirá Ozzetti
Drone: Paulo Chou
Elenco: Emiliano Favacho, Almir Guilhermino, Guilherme Dourado, Margot Varella e Gelson dos Santos
SAYONARA (SP)
Direção: Chris Tex
Ficção, 25 min, 2021, São Paulo
Não recomendado para menores de 16 anos.
Disponível na InnSaei.TV entre 11 de dezembro (a partir de 22h30) e 12 de dezembro (até às 23h29)
Após sofrer um trauma, uma garota planeja sua vingança.
Traumas violentos do passado assombram a vida de uma jovem. Ela passa seus dias silenciosamente planejando sua vingança contra aqueles que a machucaram. Sua punição será severa.
CHRIS TEX
Diretor de cinema, roteirista, quadrinista e professor de games. Possui em seu currículo um amplo conteúdo de gênero fantástico e de comédia para diversas plataformas. Seu mais recente trabalho é o thriller de ação Sayonara.
FICHA TÉCNICA
Produtora: Tex Filmes
Produção executiva e direção de produção: Chris Tex
Roteiro: Reinaldo Guedes
Direção de fotografia: Cesar Ishikawa e Tiago Pinheiro
Direção de arte: Eduardo Kissanjikian
Caracterização (maquiagem e figurino): Roger Matua e Victoria Constantino
Trilha sonora: Michel Hsiang Lee
Mixagem: Stanley Gilman
Montagem: Daiel Weber e Chris Tex
Coreografia: Gutemberg Lins
Elenco: Samira Hayashi, Jui Huang e Miguel Nader
Produtora: Tex Filmes
N.F. TRADE (DF)
Direção: Thiago Foresti
Ficção, 8 min, 2021, Distrito Federal
Classificação indicativa livre
Disponível na InnSaei.TV entre 11 de dezembro (a partir de 22h30) e 12 de dezembro (até às 23h29)
Barreto é um produtor de hortaliças orgânicas, mas não gosta de vender suas mercadorias por moedas convencionais. Ele prefere negociar em bens não fungíveis.
As criptomoedas e NFTs são produtos típicos dos nossos tempos. Como toda grande novidade, essa tecnologia acaba gerando muita dúvida e ceticismo. O filme N.F.Trade é uma tentativa de brincar com essa nova forma de economia alternativa. Muitos artistas da cidade têm encontrado nas plataformas de NFT uma forma de negociar suas artes digitais. O filme visa explorar essa fronteira, retratando a negociação de um ativo digital em uma situação do cotidiano.
THIAGO FORESTI
Thiago Foresti tem 39 anos e mora em Brasília desde 2015. N.F.Trade é seu terceiro curta-metragem a integrar o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O diretor tem interesse por temas contemporâneos como tecnologia, mudanças climáticas e o ambiente insólito da pós-verdade.
FICHA TÉCNICA
Produção executiva, direção de produção, roteiro e montagem: Thiago Foresti
Direção de fotografia: Attilio Zolin
Direção de arte: Rosa Morbach
Trilha sonora e mixagem: Arthur Santos
Colorização: Daniel Sena
Elenco: Wellington Abreu, José de Campos, Mariah Praiah, Maria Stela
ERA UMA VEZ… UMA PRINCESA (RS)
Direção: Lisiane Cohen
Ficção, 16 min, 2021, Rio Grande do Sul
Não recomendado para menores de 12 anos
Disponível na InnSaei.TV entre 12 de dezembro (a partir de 22h30) e 13 de dezembro (até às 23h29)
Uma história de amor e dor, de uma busca de sentido diante da ausência de vida – algo que pulsa em Nina e Carol, como consequência de sua filiação. Uma história trágica, de violência, com uma construção narrativa feita pelas memórias de Nina, com fragmentos de sua trajetória através de fotos, filmes e slides.
Era uma vez… uma princesa é um filme de inquietações. Artistas experientes do cinema gaúcho se mobilizaram contra o contexto pandêmico e decidiram fazer um filme, apesar do momento pelo que passa a cultura e a arte brasileiras. Lisiane Cohen escreveu o roteiro, Carmem Fernandes na direção de arte, Maurício Borges de Medeiros na direção de fotografia e Fernanda Kern na montagem. Na direção, a própria Lisiane, que decidiu interpretar a protagonista Nina. Tudo isso no mês de janeiro de 2021.
LISIANE COHEN
Professora, cineasta e atriz. Iniciou sua carreira nos anos 1980 realizando em Super 8. De lá para cá foram prêmios importantes, participações em festivais, realizações de curtas, médias e longas-metragens e séries. Desenvolve trabalhos que vão da animação à série de TV. Fundou em sua produtora o Núcleo Teresas, grupo interdisciplinar que conta atualmente com nove mulheres, e que tem por objetivo pesquisar, discutir e desenvolver o protagonismo feminino no audiovisual.
FICHA TÉCNICA
Produção executiva e direção de produção: Lisiane Cohen, Maurício Borges de Medeiros, Carmen Fernandes, Laura Cohen, Álvaro RosaCosta e Fernanda Kern
Roteiro: Lisiane Cohen
Direção de fotografia: Maurício Borges de Medeiros
Direção de arte: Carmen Fernandes
Caracterização (maquiagem e figurino): Carmen Fernandes e Laura Cohen
Trilha sonora: Álvaro RosaCosta
Mixagem: Álvaro Rosa Costa
Montagem: Fernanda Kern
Assistente de Câmera e loader: Fernanda Kern
Distribuição: Praça de Filmes e Margem Cinema Brasil
Elenco: Lisiane Cohen e Laura Cohen
DA BOCA DA NOITE À BARRA DO DIA (PE)
Direção: Tiago Delácio
Documentário, 18 min, 2021, Pernambuco
Classificação indicativa livre
Disponível na InnSaei.TV entre 12 de dezembro (a partir de 22h30) e 13 de dezembro (até às 23h29)
Na Zona da Mata pernambucana, sonho e realidade se misturam. Entre os canaviais, as cores, as danças, o teatro e a música revelam um passado não tão distante que coloca em xeque o presente e joga luz nos desafios futuros de uma brincadeira que começa na boca da noite e se encerra na barra do dia.
O cavalo-marinho é uma das mais importantes manifestações culturais do nosso país. Em Condado, Sebastião Pereira de Lima, o mestre Martelo, ainda hoje entrega sua vida nessa brincadeira que se mistura com a própria vida. O filme da Boca da Noite a Barra do Dia (Condado, 2021) com direção de Tiago Delácio tenta captar a imaginação lúdica desse patrimônio imaterial para ajudar a salvaguardar a arte, o lugar e as pessoas.
TIAGO DELÁCIO
Tem especialização em documentário na EICTV de Santo Antonio de los Baños (Cuba). Dirigiu Cinema na praça (2003), Meio caminho andado (2003), La espera (2003), Aurora (2004), Velocidade máxima (2013), Primeiro de maio (2016), Enraizada (2018), Uchôa, a mata pulsante (2019), Eu o declaro meu inimigo (2018) e Da boca da noite à barra do dia (2021). Foi assistente de direção dos filmes Amarelo manga, O rochedo e a estrela e A história da eternidade.
FICHA TÉCNICA
Produção executiva, direção de produção e roteiro: Rafael Buda
Direção de fotografia: Adalberto Oliveira
Direção de arte: Lia Letícia
Trilha sonora: Cláudio Rabeca
Mixagem e montagem: Adalberto Oliveira
Assistente de arte: Aline Souza
Assistentes de produção: Ana Porto e Leon Delácio
Segunda câmera/drone: Tiago Moura
Produtora: Partilha Filmes
Ilustração: Cavani Rosas
Designer: Tomaz Alencar
Consultoria: Antônio Carrilho
Distribuição: Arapuá Filmes
COMISSÃO DE SELEÇÃO DE CURTAS
- Adriana Vasconcelos
- André Luís da Cunha
- Flávia Barbalho
- Paula Sacchetta
- Paulinho Sacramento
ADRIANA VASCONCELOS
Entre os principais trabalhos da diretora Adriana Vasconcelos estão os curtas – protagonizados por personagens femininos – Só Sofia (2004), Senhoras (2010) e Fragmentos (2014), filmes exibidos e premiados em festivais no Brasil e em países como Argentina, Cuba, EUA, França e Portugal. Seu primeiro longa-metragem, Mãe (2019), estreou em Portugal, e deu a Adriana o prêmio de melhor direção na Mostra Brasília do 52º FBCB.
ANDRÉ LUÍS DA CUNHA
É sócio fundador da Associação Brasileira de Cinematografia e ex-presidente da Associação Brasileira de Documentaristas – DF /ABCV. Seus trabalhos foram premiados nos principais festivais de cinema do país, com destaque para o III Prêmio FIESP / Sesi do Cinema Paulista de melhor direção de fotografia em longa-metragem; e os Candangos de melhor direção e melhor fotografia em 35mm no 28º FBCB, com o curta-metragem Áporo, seu projeto final do curso de cinema da Universidade de Brasília.
FLÁVIA BARBALHO
Cineasta, roteirista e montadora, Flávia Barbalho é diretora de documentários apresentados e premiados em festivais no Brasil e no exterior, como os de Jericoacoara, Fortaleza, Ouro Preto, Irlanda e Londres e participou de diversos outros eventos de cinema, como Curta Minas, ABD MG, CineDocumenta, Festival internacional de Curtas de Belo Horizonte. Fundou e dirige o Festival Internacional de Cinema de Trancoso, em sua quarta edição.
PAULA SACCHETTA
Documentarista, Paula Sacchetta dirigiu, entre outros filmes, Precisamos falar do assédio, lançado no Festival de Brasília em 2016.
PAULINHO SACRAMENTO
Diretor, roteirista e artista plástico, Paulinho Sacramento é também gestor cultural e diretor da Ogum Filmes e do Rio Mapping Festival. Dirigiu os documentários Papo de fotografia e samba, Shackal – A lenda do rap está de volta, ganhador do prêmio Labcurta/Light de 2019; o curta-metragem Lapa 24 horas, premiado no Festival de Cinema Negro Brasil, África e Caribe Zózimo Bulbul; e De Cabral a George Floyd – Onde arde o fogo sagrado da liberdade e o O sequestro do embaixador alemão (em produção).
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Ascom/Secec)
E-mail: comunicacao@cultura.df.gov.br