SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA

A história da construção do espaço, que hoje é destinado à memória do cantor Renato Russo, é repleta de modificações. Inicialmente o local era uma espécie de galpão de armazenamento e, em 1974, foi transformado em sede da Fundação Cultural do Distrito Federal, se transformando no Teatro Galpão. Três anos depois, foi ampliado e rebatizado como Centro de Criatividade, que incluía o Teatro Galpão, o Galpãozinho e as galerias de arte. No final dos anos 80, recebeu um novo nome e passou a ser chamado de “Espaço Cultural 508”, em alusão à quadra em que fica localizado na Asa Sul. Neste período, o local passou por reforma, reabrindo as portas em 1993.

Foi somente a partir de janeiro 1999 que passou a se chamar “Espaço Cultural Renato Russo” (ECRR), em homenagem a uma das maiores personalidades do nicho artístico e cultural do Distrito Federal, o brasiliense Renato Russo, vocalista e fundador da banda Legião Urbana.

O ECRR virou referência em oficinas de diversas artes, sendo considerado um dos mais importantes centros de formação da identidade artística do Distrito Federal. Além de contar com diversos ambientes que estrelam espetáculos, oficinas, saraus, workshops e exposições artísticas, o espaço permite que o público possa conferir um acervo de aproximadamente 3.500 exemplares e documentos sobre linguagens artísticas, na Biblioteca de Artes Ethel Dornas.

Outro ponto que chama a atenção no espaço é que ele contempla uma Gibiteca, que é o primeiro local da cidade a reunir um acervo com quadrinhos nacionais e internacionais. Atualmente, o local é gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec).

Fechado durante 5 anos para reforma, o ECRR reabriu as portas em 2018. O ambiente foi revitalizado, modernizado e adaptado com as novas regras de acessibilidade. A obra que renovou todo o espaço custou R$ 6,2 milhões.

O Espaço Cultural Renato Russo está localizado no conjunto de quadras que formam o primeiro quadrilátero da Unidade de Vizinhança – 107/108, 507 e 707/708 Sul, previsto no Plano Piloto do arquiteto e urbanista Lúcio Costa. É constituído por 10 salas, com vocações diferentes para cada tipo de atividade artística: