Notícia Aberta
Saiba quais são os seis longas-metragens
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Texto e edição: Sérgio Maggio (Ascom/Secec)
10.11.21
11:00:00
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De seis estados das regiões Nordeste (BA), Centro-Oeste (GO e DF) e Sudeste (MG, RJ e SP), os longas-metragens selecionados para a 54ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) trazem uma safra majoritária de ficção (quatro) em detrimento a documentário (dois). A Comissão de Seleção foi formada por Lino Meireles, Luiz Carlos Merten, Nicole Puzzi, Pedro Caribé e Sandra Kogut.
A seleção reflete um Brasil em busca de suas identidades como em “Alice dos Anjos” (BA), adaptação nordestina de “Alice no País das Maravilhas”, no qual uma menina negra busca entender um mundo de personagens fantásticos e de problemas ordinários (um coronel querendo destruir uma comunidade tradicional para construir uma represa).
As similaridades culturais entre os países lusófonos Portugal, Brasil e Cabo Verde traçam esse paralelo de pertencimento no documentário “Saudade do Futuro” (RJ).
Mesmo ficcionais, as narrativas tocam em realidades cruéis como em “Lavra” (MG), com a personagem Camila retornando à cidade natal depois de um rompimento de barreira de resíduos tóxicos. O meio-ambiente é cerne no documentário “De Onde Viemos, Para Onde Vamos (GO), sobre o povo Iny, que vive na Aldeia de Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, Tocantins.
Urbanidades movimentam a ficção “Acaso” (DF), cujas personagens sufocadas numa cidade surgem à medida em que a narrativa se desloca pelas vias, enquanto os afetos formam a potência de “Ela e Eu” (SP), quando a personagem Bia acorda de um coma 20 anos depois e tenta se ajustar a um mundo que seguiu sem a sua presença.
CONHEÇA OS FILMES
ALICE DOS ANJOS (BA)
Direção: Daniel Leite Almeida
Ficção, 76 min, 2021, Bahia
Classificação indicativa livre
No Canal Brasil: exibição no dia 7 de dezembro, às 23h30
Na Innsaei.TV: disponível dia 8 de dezembro, das 01h30 às 23h29
Alice dos Anjos é uma menina esperta que vive no sertão nordestino, e que, após correr atrás de um bode preto apressado, é transportada a um lugar mágico, cheio de personagens malucos. Ela se vê, então, no meio de uma guerra contra um influente coronel que quer destituir as terras de comunidades tradicionais para construir uma usina hidrelétrica. À medida em que Alice se une aos seus amigos para lutar contra a opressão, ela se perceberá em uma jornada de autoconhecimento e consciência social.
Livremente inspirado em “Alice no país das maravilhas” de Lewis Carroll, e em “Pedagogia do Oprimido” de Paulo Freire, Alice dos Anjos é um musical infanto-juvenil que faz uma releitura do clássico literário no contexto nordestino. A personagem principal, uma menina negra, se depara com personagens que dialogam com o imaginário do agreste para discutir temas importantes, tais como a luta contra opressão, preservação ambiental e de comunidades tradicionais e educação emancipatória.
DANIEL LEITE ALMEIDA
Diretor, roteirista, produtor executivo e editor/montador, Daniel Leite Almeida nasceu em Aragarças, interior do Goiás, em 1991, e cresceu em Araguaiana e Barra do Garças, cidades mato-grossenses, onde também se formou em Letras pela UFMT. Se tornou cineasta em Vitória da Conquista, cidade do interior da Bahia onde nasceu o cineasta Glauber Rocha. Lá, se graduou em Cinema e Audiovisual pela UESB, dirigiu e escreveu dezenas de projetos audiovisuais, fazendo do seu cinema uma ferramenta de questionamento social.
FICHA TÉCNICA
Produção executiva: Daniel Leite Almeida, Filipe Gama, Rayssa Coelho e Isac Flores
Direção de produção: Dayane Queiroz
Roteiro: Daniel Leite Almeida
Direção de fotografia: Cris Lyra
Direção de arte: Luciana Buarque
Caracterização (maquiagem e figurino): Lívia Liu e Cláudia Riston
Trilha sonora: João Omar
Mixagem: Danilo Carvalho e Lucas Coelho
Montagem: Kauan Oliveira e Daniel Leite Almeida
Distribuição: Elo Company
Elenco principal: Tiffanie Oliveira, Fernando Alves Pinto, Cris Magalhães, Vicka Matos, Pajé Aripuanã e Dayse Maria
LAVRA (MG)
Direção: Lucas Bambozzi
Ficção, 97 min, 2021, Minas Gerais
Classificação indicativa livre
No Canal Brasil: exibição no dia 8 de dezembro, às 23h30
Na Innsaei.TV: disponível dia 9 de dezembro, das 01h30 às 23h29
Camila retorna para sua terra natal depois que o rio de sua cidade foi contaminado pelo maior crime ambiental do Brasil, provocado pelo rompimento da barragem de uma mineradora. Ela segue o caminho da lama tóxica que varreu povoados do mapa, encontra paisagens, comunidades e pessoas devastadas. Outra barragem se rompe e mata cerca de 300 pessoas. Ao ver a tragédia de perto, ela sente-se pela primeira vez atingida e se envolve com movimentos de resistência.
LUCAS BAMBOZZI
Artista multimídia, produz obras nos mais diversos formatos, como instalações, vídeos monocanal e projetos interativos. Suas obras foram apresentadas em mostras individuais e coletivas em mais de 40 países. Também participou de festivais de cinema e vídeo como Sundance, Slamdance, FID Marseille, Videobrasil, Festival It’s All True, Impakt, Festival do Rio BR, Share Festival Italy, FILE, On-Off e muitos outros.
FICHA TÉCNICA
Produtora: Trem Chic
Produção executiva: André Hallak e Eder Santos
Direção de produção: Barão Fonseca e Joana Braga
Roteiro: Christiane Tassis
Direção de fotografia: Bruno Risas
Direção de arte: Carla Meireles, Leandro Aragão e Lucas Bambozzi
Caracterização (maquiagem e figurino): Camila Motta, Carla Meireles e Andrea lanzoni
Trilha sonora: O Grivo e Stephen Vitiello
Mixagem: REC Studio – Alexandre Martins
Som direto: Osvaldo Ferreira
Montagem: Fabian Remy
Coordenador de pós: Leandro Aragão
Distribuição: Trem Chic
Elenco: Camila Motta
ACASO (DF)
Direção: Luis Jungmann Girafa
Ficção, 70 minutos, 2021, Distrito Federal
Não recomendado para menores de 12 anos
No Canal Brasil: exibição no dia 9 de dezembro, às 23h30
Na Innsaei.TV: disponível dia 10 de dezembro, das 01h30 às 23h29
A cidade, qualquer cidade, nos contém. A cidade, qualquer cidade, nos expulsa. Ruídos, claustrofobia e as salvadoras atividades cotidianas. Sobrevivemos na estrada, indo de um ponto a outro, na mesma pressa, todos desatentos na urgência do dia a dia. Obter alguma coisa, satisfazer uma necessidade, perseguir um desejo ou algo que nem se sabe nomear… esse caminho ninguém mais o percorre, a não ser o acaso.
Acaso é o longa-metragem de estreia de Luis Jungmann Girafa, que o vê como um filme “on the road”. E os personagens vão surgindo na estrada, a revelar uma tragicomédia claustrofóbica do ir e vir. A estrada é a W3, via que foi engolida pelo tempo e se tornou o anti-ícone da modernidade de Brasília. Sim, é Brasília! Mas poderia ser qualquer grande cidade, onde tantas pessoas transitam sem rumo, numa vida sem ponteiros, na maré do impensado, do inesperado, do imprevisível, do acaso.
LUIS JUNGMANN GIRAFA

Foto: José Roberto Bassul
Nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 1950. Além de cineasta, é arquiteto, artista plástico e fotógrafo. Antes de Acaso, realizou dois curtas-metragens, Diário vigiado e Eu não sei, e assinou a direção de arte de vários filmes. Nas artes plásticas, traz no currículo mais de 30 exposições, no Brasil e no exterior. Na fotografia, publicou os ensaios Anônimos do Rossio e Onde se formam as lembranças e a fotonovela No final não acontece nada.
FICHA TÉCNICA
Produção executiva: Luis Jungmann Girafa, Ana Cristina Campos e Renato Cunha
Direção de produção: Luis Jungmann Girafa e Ana Cristina Campos
Roteiro: Luis Jungmann Girafa
Direção de fotografia: Ana Cristina Campos e Elisa Souza
Direção de arte: Valéria Pena-Costa
Caracterização (maquiagem e figurino): elenco
Trilha sonora: André Luiz Oliveira e Zepedro Gollo
Mixagem: Wilson Andrade
Montagem: Juana Salama
Distribuição: Renato Cunha
Assistência de direção: Marisa Mendonça
Fotografia adicional e drone: Alexandre Riulena
Som direto: Chico Bororo
Assistência de som: Gustavo Neto e Letícia Brochieri
Assistência de direção: Marisa Mendonça
Fotografia adicional e drone: Alexandre Riulena
Som direto: Chico Bororo
Assistência de som: Gustavo Neto e Letícia Brochieri
Textos e consultoria de diálogos: Maria Lúcia Verdi
Narração: Roberto Machado
Participação especial: Eliana Carneiro e Jorge Crespo
Elenco principal: Kuka Escostegui, Bidô Galvão, Emanuel de Lavor, Jorge Du Pan, Hugo Rodas, Rachel Mendes, João Antônio, Carmem Moretzsohn, Celso Araújo, Luciano Porto, Renato Matos, Clara Luz, Andrade Júnior, Suyan de Mattos, Maria Lúcia Verdi, Gaivota Naves, Valéria Pena-Costa e Walter Colton
Elenco de apoio: Paulo Sá, Elton de Souza, Silvio França, Ana Galvão, Wesley Silva e Willian Alves
ELA E EU (SP)
Direção: Gustavo Rosa de Moura
Ficção, 82 min, 2020, São Paulo
Não recomendado para menores de 16 anos
No Canal Brasil: exibição no dia 10 de dezembro, às 23h30
Na Innsaei.TV: disponível dia 11 de dezembro, das 01h30 às 23h29
Há 20 anos, Bia (Andrea Beltrão) entrou em coma no momento do nascimento de sua filha. Mas isso não impediu que, por todo esse tempo, ela tenha feito parte do dia a dia da família, mesmo que desacordada. Um dia, no entanto, Bia subitamente acorda. E, enquanto reaprende a enxergar, a falar, a andar e a se relacionar, sua filha (Lara Tremouroux) adulta, seu ex-marido (Du Moscovis) e a atual mulher (Mariana Lima) dele tentam absorver o impacto da presença viva daquela pessoa amada e desajustada.
Nas palavras do diretor, “Ela e eu é um filme sobre como a gente faz para se adaptar diante de eventos inesperados e raros. O fato de Bia entrar em coma e depois despertar é algo completamente impossível de ser antecipado e afeta não só a vida dela mas também a de todos que estão ao seu redor. Quando acontecem coisas assim – ou uma pandemia, um desastre natural –, a gente percebe que não tem controle sobre o que a vida nos apresenta, sobre o nosso futuro, sobre os nossos planos mais profundos”.
GUSTAVO ROSA DE MOURA

Foto: Sabrina Macedo
Diretor, roteirista e produtor, fundador da Mira Filmes. Além de ter dirigido, escrito e produzido várias séries de TV e curtas, dirigiu os longas Cora (inédito, ficção), Canção da volta (2016, ficção), Cildo (2010, doc), entre outros. Também produziu California (2015, ficção), Precisamos falar do assédio (2016, doc) e Guarnieri (2018, doc). Ao lado de Marina Person, dirige e apresenta o Nosso Podcast de Cinema.
FICHA TÉCNICA
Produtora: Mira Filmes
Produção executiva: Bia Almeida
Direção de produção: Violeta Rodrigues e Raphael Bottino
Roteiro: Gustavo Rosa de Moura, Leonardo Levis e Andrea Beltrão
Direção de fotografia: Barbara Alvarez
Direção de arte: Dina Salem Levy
Figurinista: Diana Leste
Caracterização e maquiagem: Britney Federline
Trilha sonora: Lucas Santtana
Mixagem: Lars Halvorsen e Morten Green
Montagem: Alexandre Wahrhaftig
Distribuição: Fox Film do Brasil
Elenco: Andrea Beltrão, Eduardo Moscovis, Lara Tremouroux, Mariana Lima e Karine Teles
DE ONDE VIEMOS, PARA ONDE VAMOS (GO)
Direção: Rochane Torres
Documentário, 98 min, 2021, Goiás
Não recomendado para menores de 12 anos
No Canal Brasil: exibição no dia 11 de dezembro, às 23h30
Na Innsaei.TV: disponível dia 12 de dezembro, das 01h30 às 23h29
Conflito de identidade, perda das formas tradicionais de vida e resistência. O passado e o presente nas experiências atuais. Documentário sobre o povo Iny, que vive na Aldeia de Santa Isabel do Morro, na Ilha do Bananal, Tocantins. Sentidos e tensões entre o resgate das tradições originárias dos líderes e anciões e a incorporação da cultura branca pelos jovens indígenas. Processos de experiências e memórias: desalentos e resistência no enfrentamento da identidade Iny. Delicado registro de diferentes olhares imagéticos no entrelaçamento entre cineasta indígena e diretora do filme.
ROCHANE TORRES
A diretora tem vasta trajetória no cinema, tendo dirigido A filha do Xingu (2018), Aquelas ondas (2017), Silêncio não se escuta (2016), Morte na madrugada (2015), Lady Francisco: De boate de quinta a palcos reluzentes (2013), Lembranças esquecidas (2011), Concerto de separação (2010), Resto de sabão (2006), Os que passam correndo (2008) e Antropofagia (2002).
FICHA TÉCNICA
Produção executiva: Juliana de Castro
Roteiro: Rochane Torres
Direção de fotografia: Paulo Rezende
Trilha sonora: Paulo Gonçalves
Música Original: Juanahu Karajá
Mixagem: Paulo Gonçalves
Montagem: Rochane Torres
Elenco: Juanahu Karajá, Marcia Mytara Karajá, Haribedu Karajá, Narubia Werreria, Sakrowe Karajá
SAUDADE DO FUTURO (RJ)
Direção: Anna Azevedo
Documentário, 73 min, 2021, Rio de Janeiro
Classificação indicativa livre
No Canal Brasil: exibição no dia 12 de dezembro, às 23h30
Na Innsaei.TV: disponível dia 13 de dezembro, das 01h30 às 23h29
Portugal, Brasil e Cabo Verde. Países ligados pelo mar e pela cultura da saudade. O filme percorre três continentes e encontra personagens marcados por ausências produzidas por eventos que transformaram a história desses países. Como o fascismo, a colonização, a escravidão, as ditaduras e o partir para nunca mais voltar. A cultura da saudade é o fio que entrelaça conversas à beira-mar.
Estreia em direção solo de longa da diretora Anna Azevedo, autora de uma vintena de curtas documentais exibidos e premiados em festivais como Berlinale, Rotterdam, HotDocs, É tudo verdade. Coprodução luso-brasileira. Filmado em Portugal, Brasil e Cabo Verde. Países ligados pelo mar e pela cultura da saudade. O documentário encontra personagens marcados por perdas e ausências produzidas por eventos que transformaram a história desses países. Como as ditaduras, a colonização e a escravidão.
ANNA AZEVEDO
É autora de obras híbridas, transitando entre o documentário, a ficção e as artes visuais. Em sua filmografia, a codireção do longa documental Rio de Jano (2003) e uma vintena de curtas e médias exibidos e premiados em festivais como Berlinale, Rotterdam, HotDocs, É Tudo Verdade e Festival do Rio. Saudade do futuro é sua estreia na direção solo de longas. Mestre em cinema, com pesquisa em ressignificação de imagens. Artista residente do Instituto de Cinema e Videoarte de Berlim, 2018.
FICHA TÉCNICA
Produção executiva: Anna Azevedo, Liliana Lasprilla e Pedro Magano
Direção de produção: Anna Azevedo e Liliana Lasprilla
Roteiro: Anna Azevedo
Direção de fotografia: Vinicius Brum
Montagem: Anna Azevedo, Eva Randolph e Adriana Nolasco
Técnico de som: Duarte Ferreira e Pedro Moreira
Edição e mixagem de som: Maurício D’Orey
Elenco: Valter Hugo Mãe, Martinho da Vila
COMISSÃO DE SELEÇÃO DOS LONGAS
- Lino Meireles
- Luiz Carlos Merten
- Pedro Caribé
- Sandra Kogut
- Nicole Puzzi
LINO MEIRELES
Nascido em Brasília, Lino Meireles é formado em cinema. Diretor e roteirista de curtas-metragens, finalizou em 2020 seu primeiro longa, o documentário Candango: Memórias do Festival, sobre o Festival de Brasília. Atualmente, é produtor da restauração em 4K do filme Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha.
LUIZ CARLOS MERTEN
Jornalista e crítico cinematográfico, Luiz Carlos Merten nasceu em Porto Alegre em 1945. Passou por diversos periódicos e escreveu para o jornal O Estado de S. Paulo por mais de três décadas. É autor das biografias do cineasta Carlos Coimbra e do ator e diretor Anselmo Duarte. Foi presidente da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) entre 1997 e 2003. Assina também o livro Cinema – entre a realidade e o artifício (2003), no qual apresenta um panorama da história cinematográfica; e é coautor, com Rodrigo Fonseca e o diretor Carlos Diegues, de Cinco mais cinco – Os maiores filmes brasileiros em bilheteria e crítica (2007). Publica atualmente em oblogdomerten.wordpress.com.
SANDRA KOGUT
Sandra Kogut trabalha com cinema e artes plásticas desde 1984, tendo exposto obras no Brasil e no exterior. É uma das criadoras do programa de TV Brasil Legal, do qual foi diretora-geral. Realizou também a série Parabolic People, o curta Lá e cá (com Regina Casé) e os premiados documentários Adiu monde, Passagers d’Orsay e Um passaporte húngaro. Dirigiu também os longas de ficção Mutum, Campo Geral (ambos inspirados na obra de Guimarães Rosa) e Três Verões, exibidos e premiados em festivais internacionais.
NICOLE PUZZI
Atriz e apresentadora, Nicole Puzzi tem longa trajetória no cinema, no teatro e na televisão, além de ter integrado comissões de seleção e júri de festivais pelo Brasil. Integrante da Companhia dos Satyros, de teatro experimental, e apresentadora do Canal Brasil, teve participação relevante no cinema brasileiro de resistência da década de 1970. Atuou, entre outras produções, no filme Paraíso Perdido, de Monique Gardenberg, e no premiadíssimo documentário Ivan, o Terrível, de Mário Abadde.
PEDRO CARIBÉ
Pedro A. Caribé, 38 anos, soteropolitano, jornalista graduado na UFBA, mestre e doutor em comunicação pela UnB. Tem trajetória de ativismo no direito à comunicação e no movimento negro. Coordena o museu digital Cinema de Terreiro, voltado à memória do cinema negro no território de Salvador e do Recôncavo baiano, a partir do acervo e trajetória do militante negro e cineclubista Luiz Orlando.
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Ascom/Secec)
E-mail: comunicacao@cultura.df.gov.br